CF SÉRGIO NICOLAU AMIN

Praça da Confederação Suiça, s/n - Del Castilho - Rio de Janeiro - RJ | CEP: 20760-020 | ☎ Telefone: (21) 3277-4010
Funcionamento: Segunda-feira a Sexta-feira das 07h às 18h - Sábado das 08h às 12h
Gerente: Raphael Costa | CNES 6919626 - ESF: 05 | ESB: 02

COMO CHEGAR FALE CONOSCO

Serviços e Metas

Acolhimento

Orientações sobre o nosso atendimento.

Saiba Mais

Nossas Metas

Ações em prol de assegurar a saúde com qualidade.

Saiba Mais

Multimídia

Acesso ao conteúdo audiovisual da unidade.

Saiba Mais

Nossa Equipe

Nossos profissionais e território de atuação

Saiba Mais

Postagens Recentes

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Academia Carioca

Academia Carioca

Um dos grandes Projetos da atenção primária de saúde é a Academia Carioca. Na Clinica da Família Sergio Nicolau Amin esse projeto está sendo muito bem realizado graças a um educador físico e uma equipe altamente dedicados e  competentes,  um grande espaço utilizado exclusivamente para a realização das aulas e, logicamente, de alunos dedicados. Em 2013, a academia começou as suas atividades a todo vapor, com uma grande quantidade de alunos fazendo uso desse grande benefício para a nossa saúde que é a atividade física. Sempre antes do início das aulas, o educador Wagner Oliveira verifica a pressão arterial de cada aluno para dar segurança durante a aula. Devido ao enorme número de alunos, as quintas-feiras a aula é dividida em 2 etapas. Uma parte dela é realizada com uma gostosa caminhada pelo entorno da clínica acompanhada pelas agentes comunitárias de saúde e a outra é feita com exercícios nos aparelhos da academia com um programa desenvolvido pelo educador físico Wagner Oliveira, que é o responsável por esse grande projeto dentro da clínica. Lembrando que qualquer pessoa maior de 12 anos pode participar da Academia Carioca, portanto contamos com você!


 Professor Augusto Cesar aferindo a Pressão dos alunos antes da aula.


 Alunos se preparando para a caminhada.


Aula nos aparelhos.






Semana do Farmacêutico

Semana do Farmacêutico

Entre os dias 21 a 25 de janeiro foi comemorada a semana do farmacêutico. Com o objetivo de orientar os pacientes sobre os diversos medicamentos existentes e como fazer uso destes, a farmacêutica Paula, da clínica Sergio Nicolau Amin, promoveu nos dias 22 e 25, uma sala de espera explicando o papel do farmacêutico na atenção primária. orientou sobre o uso de medicamentos de forma correta, explicando pra que ele serve, o horário adequado para fazer uso da medicação, entre outras orientações.


 Farmacêutica Paula explicando o papel do farmacêutico na atenção primária.


Cartaz explicativo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sífilis e Sífilis Congênita

Sífilis e Sífilis Congênita




O que é

A sífilis, também chamada de cancro duro ou Lues, é uma doença infecto-contagiosa, de difícil cura, cujo agente causador é o Treponema pallidum. Este se manifesta primeiramente através de uma ferida indolor chamada de cancro duro a qual aparece no pênis ou na vulva. Esta ferida pode desaparecer espontaneamente mas isto não representa a cura da doença, mas sim um aumento da sua gravidade.
A sífilis também pode infectar o feto durante a gravidez, sendo então chamada de sífilis congênita. Seu tratamento é feito com a injeção de penicilina, mas o tempo de tratamento vai variar de acordo com a fase da doença em que o indivíduo se encontra.

Sintomas da sífilis

A sífilis manifesta-se através do aparecimento de uma ferida dura e indolor no local da infecção, geralmente nos órgãos genitais. A primeira ferida sempre surge no local em que o corpo entrou em contato com a bactéria.
Outros sintomas da sífilis são:
  • ínguas;
  • dor de cabeça;
  • dor de garganta;
  • mal estar;
  • febre;
  • perda do apetite e
  • emagrecimento.
Na segunda fase da doença há a presença de pequenas feridas cor de rosa/púrpura pelo corpo, especialmente na palma das mãos e na sola dos pés.
Geralmente os sintomas da sífilis surgem entre 1 e 13 semanas após a contaminação.

Transmissão da sífilis

A transmissão da sífilis é feita através do contato com a ferida do indivíduo infectado, geralmente durante o contato íntimo, mas ela pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez.

Diagnóstico da sífilis

O diagnóstico da sífilis é feito através da observação das feridas e através do exame de sangue, que confirma a presença de anticorpos contra a doença (VDRL), que também é feito durante o pré natal.
Pode ser feita também uma raspagem das lesões e enviá-las para análise laboratorial. Os valores anormais de LCR e o aumento da celularidade dos linfócitos são também indicativos de sífilis.

Tratamento para sífilis

O tratamento para a sífilis é feito com o uso de Penicilina em 1, 2 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação com a doença. A penicilina é a forma mais eficaz de erradicar o Treponema nas mulheres grávidas e assim proteger o bebê contra a doença, e o tempo de tratamento varia conforme a gravidade do caso.

Sífilis tem cura

Se o tratamento tiver sido feito corretamente o indivíduo pode ficar curado da sífilis em 6 meses, mas existem casos onde o tratamento pode perdurar por 2 anos ou mais, especialmente se o indivíduo não tomar os medicamentos corretamente.
Se a sífilis não for tratada ela pode levar a lesões cerebrais irreversíveis e consequentemente morte.
Para garantir a cura da sífilis deve-se refazer o exame de VRDL após 6 meses do início do tratamento e somente se os valores encontrados no resultado forem muito menores, é que pode-se dizer que o indivíduo está curado da sífilis. Não é necessário que os valores de VRDL cheguem a zero para constatar a cura da sífilis.

Complicações da sífilis

Quando a doença não é imediatamente tratada, ela pode sofrer de períodos de remissão dos sintomas, parecendo que houve uma cura espontânea, pois a ferida desaparece. Mas, a doença volta a manifestar-se após algum tempo. Por isso, esta doença é subdividida em sífilis primária, secundária e terciária.
1. Sílis Primária
Quando a doença manifesta-se pela primeira vez, causando o aparecimento das lesões, geralmente nos órgãos genitais, boca e mãos.
2. Sífilis Secundária
Quando a sífilis não é devidamente tratada logo que apareçam os primeiros sintomas, ou quando ela não é devidamente tratada, ela pode aparentemente desaparecer, por alguns meses, e vir à tona posteriormente, sendo então chamada de sífilis secundária.  Nesta fase, ela já atingiu outros órgaos do corpo, manifestando-se através de várias feridas cor de rosa na pele, no tronco, membros e palma das mãos e pés. Em alguns raros casos pode surgir:
  • meningite,
  • hepatite,
  • doença renal,
  • gastrite,
  • uveíte,
  • alteração da visão,
  • artrite,
  • inflamação óssea,
  • proctite,
  • colite ulcerativa.
3. Sífilis Terciária
Quando a sífilis atinge o coração e o sistema nervoso central, ela é chamada de sífilis terciária. Neste caso, a doença pode vir a manifestar-se após muitos anos da infecção ocasionando:
  • lesões também nos ossos,
  • deformidade articular,
  • efusões nos dois joelhos,
  • paralisia geral progressiva,
  • alterações da personalidade,
  • reflexos nervosos exagerados,
  • pupilas não responsivas à luz,
  • alteração na medula espinhal,
  • aneurisma da aorta,
  • regurgitação aórtica.

Sífilis Congênita

A sífilis congênita ocorre quando a mãe doente passa a doença para o bebê através da placenta. Neste caso, o bebê pode desenvolver alterações no esqueleto e nos dentes, aumento do fígado e do baço, feridas na pele, anemia, icterícia, rinite, feridas na boca e linfonodomegalia. Muitos nascem mortos ou morrem ainda na infância, devido a hemorragia pulmonar.

Prevenção da sífilis

A prevenção da sífilis é feita com o uso do preservativo em todos os contatos íntimos e através da diminuição da quantidade de parceiros. Durante o tratamento recomenda-se não ter relações.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dengue

Dengue




O que é Dengue?


A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
No Brasil, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde a sua reintrodução, em 1976, e o avanço da dengue. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores em nosso país e no continente.
Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração entre setores e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.

Causas


A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna na maioria dos casos. O seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias.O vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.
A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam esse embrião podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média.
Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento.
Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que essa espécie só se distanciava cem metros.

Sintomas de Dengue
Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de cinco a seis dias. O intervalo entre a picada e a manifestação da dengue chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem.

Sintomas da Dengue Clássica

  • Febre alta com início súbito
  • Forte dor de cabeça
  • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
  • Perda do paladar e apetite
  • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
  • Náuseas e vômitos
  • Tonturas
  • Extremo cansaço
  • Moleza e dor no corpo
  • Muitas dores nos ossos e articulações.

Sintomas da Dengue Hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: - Dores abdominais fortes e contínuas; Vômitos persistentes; Pele pálida, fria e úmida; Sangramento pelo nariz, boca e gengivas; Manchas vermelhas na pele; Sonolência, agitação e confusão mental; Sede excessiva e boca seca; Pulso rápido e fraco; Dificuldade respiratória; Perda de consciência.
Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%.


Tratamento de Dengue
A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da dengue e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea. A pessoa deve ficar em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre.
Ao ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. As pessoas que já contraíram a forma clássica da dengue devem procurar, imediatamente, atendimento médico em caso de reaparecimento dos sintomas agravados com os sinais de alerta, pois correm o risco de estar com dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica.

Perguntas frequentes


1) O que é dengue?

A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a dengue?

Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de três a 15 dias, sendo mais comum de cinco a seis dias.

3) Quais são os sintomas da dengue?

Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.

4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?

Buscar o serviço de saúde mais próximo.

5) Como é feito o tratamento da dengue?

Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que o seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. Também é importante que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.
Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a fase sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. Alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

6) A pessoa que pegar dengue pode morrer?

A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, deve ter cuidados especiais. No entanto, a dengue é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo, a pessoa não corre risco de morte.

7) Quais os cuidados para não se pegar dengue?

Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros desse inseto. Por exemplo: uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

8) O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue?

Para evitar o mosquito da dengue, é preciso eliminar os focos de reprodução.

9) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?

Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a dengue, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

10) Posso pegar dengue de uma pessoa doente?

Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

11) Quantos tipos de vírus da dengue existem?

São conhecidos quatro sorotipos da dengue: 1, 2, 3 e 4, sendo o último o mais raro.

12) Existe vacina contra a dengue?

Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme nesse propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a dengue.

13) Por que a dengue ocorre no Brasil?

É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos de dengue.

14) O inseticida aplicado para matar o mosquito de dengue funciona mesmo? E a nebulização (fumacê)?

Sim, os produtos funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.
Os larvicidas servem para matar as larvas do mosquito. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d'água, enfim, nos lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.
Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o mosquito tem hábitos diurnos. O fumacê não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da dengue em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.
Algumas vezes, os mosquitos e larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Hipertensão Arterial

Hipertensão Arterial


Getty Images



O que é Hipertensão?


A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg.

Fatores de risco
A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:
  • Fumo;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Obesidade;
  • Estresse;
  • Grande consumo de sal;
  • Níveis altos de colesterol;
  • Falta de atividade física;
  • Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos e entre mulheres acima de 50 anos, é maior em diabéticos;


Sintomas de Hipertensão


Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

Tratamento de Hipertensão
A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas, além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
  • Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
  • Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
  • Praticar atividade física regular;
  • Aproveitar momentos de lazer;
  • Abandonar o fumo;
  • Moderar o consumo de álcool;
  • Evitar alimentos gordurosos;
  • Controlar o diabetes;


Prevenção


  • Evite ficar parado: caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador;
  • Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranquila;
  • Mantenha o peso saudável: procure um profissional de saúde e peça orientação quanto à sua alimentação;
  • Compareça às consultas regularmente;
  • Não abandone o tratamento;
  • Tome a medicação conforme a orientação médica;
  • Tenha uma alimentação saudável;
  • Diminua o sal da comida;

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus



O que é ?
Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características.
O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.
Apresenta diversas formas clínicas, sendo classificado em:

Diabetes Mellitus tipo I:
Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina.
Diabetes Mellitus tipo II:
Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção.
Outras formas de Diabetes Mellitus:
quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas.
Diabetes Gestacional:
Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.
Como se desenvolve?
Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM.
No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.
No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.
O que se sente ?
Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo.
Os sintomas do aumento da glicemia são:
sede excessiva;
aumento do volume da urina;
aumento do número de micções;
surgimento do hábito de urinar à noite;
fadiga, fraqueza, tonturas;
visão borrada;
aumento de apetite;
perda de peso;
Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo II).
Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.
Sintomas visuais:
O paciente com DM descompensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética. A retinopatia diabética pode levar ao envolvimento importante da retina causando inclusive descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira.
Sintomas cardíacos:
Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. Por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração. Como o paciente apresenta em geral também algum grau de alteração dos nervos do coração, as alterações cardíacas podem não provocar nenhum sintoma, sendo descobertas apenas na presença de sintomas mais graves como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias.
Sintomas circulatórios:
Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais freqüentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sangüíneos. São freqüentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carótidas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são particularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o "pé diabético". O "pé diabético" envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Estas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento da qualidade de vida.
Sintomas digestivos:
Pacientes diabéticos podem apresentar comprometimento da inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarréia. A diarréia é caracteristicamente noturna, e ocorre sem dor abdominal significativa, freqüentemente associado com incapacidade para reter as fezes (incontinência fecal).
Sintomas renais:
O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas são: inchume nos pés (edema de membros inferiores), aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria).
Sintomas urinários:
Pacientes diabéticos podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga em decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica). Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária. No homem, essa alteração pode se associar com dificuldades de ereção e impotência sexual, além de piorar sintomas relacionados com aumento de volume da próstata.
Sintomas neurológicos:
O envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites agudas (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer também neurites crônicas que afetam os nervos dos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque. Essas alterações são o principal fator para o surgimento de modificações na posição articular e de pele que surgem na planta dos pés, podendo levar a formação de úlceras ("mal perfurante plantar"). Os sinais mais característicos da presença de neuropatia são a perda de sensibilidade em bota e luva, o surgimento de deformidades como a perda do arco plantar e as "mãos em prece" e as queixas de formigamentos e alternância de resfriamento e calorões nos pés e pernas, principalmente à noite.
Sintomas dermatológicos:
Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporis, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossada denominadas hiperceratoses, que podem ser a manifestação inicial do mal perfurante plantar.
Sintomas ortopédicos:
A perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos ("Junta de Charcot").
Como o médico faz o diagnóstico ?
O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são: sede excessiva, aumento do volume e do número de micções (incluindo o surgimento do hábito de acordar a noite para urinar), fome excessiva e emagrecimento. Na medida em que um grande número de pessoas não chega a apresentar esses sintomas, durante um longo período de tempo, e já apresentam a doença, recomenda-se um diagnóstico precoce .
O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas. Em decorrência do fato de que uma grande percentagem de pacientes com DM tipo II descobre sua doença muito tardiamente, já com graves complicações crônicas, tem se recomendado o diagnóstico precoce e o rastreamento da doença em várias situações. O rastreamento de toda a população é porém discutível.
Fatores de Risco para o Diabetes Mellitus
Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir:
Idade maior ou igual a 45 anos
História Familiar de DM ( pais, filhos e irmãos)
Sedentarismo
HDL-c baixo ou triglicerídeos elevados
Hipertensão arterial
Doença coronariana
DM gestacional prévio
Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida
Uso de medicamentos que aumentam a glicose ( cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta-bloqueadores)
Objetivos do Tratamento
Os objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normal tanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicas associadas.
Tratamento
O tratamento do paciente com DM envolve sempre pelos menos 4 aspectos importantes:
Plano alimentar:É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico adequado. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, prevenir as complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do paciente. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação socioeconômico-cultural.

Composição do plano alimentar
A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia. As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcoólicas não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser consumidos uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).
Atividade física:Todos os pacientes devem ser incentivados à pratica regular de atividade física, que pode ser uma caminhada de 30 a 40 minutos ou exercícios equivalentes. A orientação para o início de atividade física deve incluir uma avaliação médica adequada no sentido de avaliar a presença de neuropatias ou de alterações cardio-circulatórias que possam contra-indicar a atividade física ou provocar riscos adicionais ao paciente.
Medicamentos, Hipoglicemiantes orais:São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II, estando contraindicados nos pacientes com DM tipo I. Em pacientes obesos e hiperglicêmicos, em geral a medicação inicial pode ser a metformina, as sultoniluréias ou as tiazolidinedionas. A insulina é a medicação primordial para pacientes com DM tipo I, sendo também muito importante para os pacientes com DM tipo II que não responderam ao tratamento com hipoglicemiantes orais.
Rastreamento:O rastreamento, a detecção e o tratamento das complicações crônicas do DM deve ser sempre realizado conforme diversas recomendações. Essa abordagem está indicada após 5 anos do diagnóstico de DM tipo I, no momento do diagnóstico do DM tipo II, e a seguir anualmente. Esta investigação inclui o exame de fundo de olho com pupila dilatada, a microalbuminúria de 24 horas ou em amostra, a creatinina sérica e o teste de esforço. Uma adequada analise do perfil lipídico, a pesquisa da sensibilidade profunda dos pés deve ser realizada com mofilamento ou diapasão, e um exame completo dos pulsos periféricos dever ser realizada em cada consulta do paciente. Uma vez detectadas as complicações existem tratamentos específicos, os quais serão melhor detalhados em outros artigos desse site.
Como se previne ?
A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações auto-imunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes do estado de aumento do açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce não pode ser confundido porém com prevenção, que ainda não é disponível.
No DM tipo II, na medida em que uma série de fatores de risco são bem conhecidos, pacientes que sejam portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco.
Assim é que pacientes com história familiar de DM, devem ser orientados a:
manter peso normal
praticar atividade física regular
não fumar
controlar a pressão arterial
evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas (cortisona, diuréticos tiazídicos)
Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem resultar no não aparecimento do DM em pessoa geneticamente predisposta, ou levar a um retardo importante no seu aparecimento e na severidade de suas complicações. 


Infográfico

6 Grupos de Saúde
em nossa unidade.
2,450,000 Metros Quadrados
é o tamanho da nossa área de abrangência.
14133 Usuários
beneficiados por nossa unidade.

Como eu Faço

Como eu Faço
Visita domiciliar, acolhimento e atividades de grupo
Vai Acontecer
Grupos e ações promovidos pela unidade que irão acontecer.
Conheça esta história
História contada por um ACS
Saúde nas Escolas
Integração com as escolas e creches locais.
Protagonismo Juvenil
Grupo de adolescentes que apóiam as ações de promoção da saúde existentes na unidade.
Integração
Saúde da Família e Vigilância em Saúde.
Integração
Ensino-Serviço-Comunidade
Academia Carioca
Processo de trabalho e os principais resultados obtidos pelos educadores físicos.

Contato

Fale Conosco

Entre em contato com nossa unidade, fale com nossos profissionais e tire suas dúvidas quanto aos nossos programas

Endereço

Praça da Confederação Suiça, s/n - Del Castilho

Funcionamento

De Segunda-feira a Sexta-feira das 07h às 18h - Sábado das 08h às 12h

Telefones

(21) 3277-4010

Tecnologia do Blogger.