sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Hanseníase Tem Cura



Hanseníase ou a temida lepra, foi uma doença estigmatizada através dos tempos, desde os tempos bíblicos até os dias atuais. A hanseníase causa, além da dor da própria doença, a dor emocional por conta do preconceito que os pacientes sofrem, as lesões na pele, as deformidades especialmente nos pés, mãos e no rosto do leproso. Tudo isso fez com que, durante muitos séculos, os pacientes contaminados com lepra fossem banidos do convívio social, assim como os doentes de Tuberculose eram também isolados.
Os leprosários eram uma realidade em muitos países, muitas vezes construídos em ilhas para que os doentes ficassem absolutamente isolados da dita sociedade normal. A segregação por conta da lepra era hereditária e até a década de 60 a legislação brasileira obrigava o recolhimento dos doentes a estes institutos.
A evolução foi lenta, porém gradual, porém hoje de posse de instrumentos, métodos e tecnologia desenvolvida sabe-se que a hanseníase tem cura e o contagio controlado. A doença é facilmente curada com antibióticos, e o tratamento é gratuito nos postos da Área de Saúde de todo o país e não necessita internação hospitalar, os pacientes podem continuar a trabalhar e a desenvolver suas atividades cotidianas normalmente.
Com o tratamento, o contágio da hanseníase também fica controlado e o risco é anulado. Os Avanços da Tecnologia são muito importantes. A hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen, uma bactéria que causa a doença classificada como infectocontagiosa, que se transmite entre os seres humanos através das secreções do nariz e da boca. É importante que os familiares e amigos dos doentes de hanseníase saibam que esse é a única forma de contágio, talheres, copos, banheiro, abraços, roupas de cama, e outras formas não há o contagio pelo bacilo, que não sobrevive em outro meio ambiente que não seja o propício ao seu desenvolvimento.
A evolução após o contagio é bastante lenta, podendo levar de 2 a até 7 anos para aparecerem os primeiros sintomas que são pequenas manchas na pele de cor avermelhada ou esbranquiçada. Nos locais dessas manchas a pele não tem nenhuma sensibilidade nem a frio, calor, dor ou ao tato, as manchas da hanseníase são dormentes. O nome da doença foi mudado de lepra para hanseníase porque havia em torno da palavra “lepra” muito mito e muito preconceito, a palavra era ligada a conceitos como impureza, podridão e também a conceitos estabelecido pela Cultura Religiosa, e a desmistificação desses mitos levaria outros tantos séculos,  seria um estigma muito difícil de ser extinto.
Assim deu-se à doença o nome de hanseníase e passou-se a divulgar os sintomas, as formas de tratamento e ao fato comprovado de que ela é 100% curável, e que as deformidades só ocorrem se o paciente com hanseníase não procurar auxilio médico e não se fizer o tratamento. 
Graças à evolução de estudos e pesquisas e o trabalho abnegado de cientistas desprovidos de qualquer pré-conceito, a medicina humanizou diversos tratamentos de doenças que por séculos trouxeram muitos sofrimentos as pessoas, além daqueles próprios da doença, o sofrimento moral imposto pelo preconceito e pela falta de conhecimento e informação.

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